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Francês Papagaio
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Francês Papagaio

Sobre nós

Nós somos um casal belgo-brasileiro que decidiu unir talentos pra se lançar no mercado da internet dando aulas de francês para brasileiros.

Sobre nos Claudia e Gaëatn

Tivemos a ideia de colocar nossas competências e forças em comum com o objetivo de transmitir nossa paixão por idiomas e ajudar às pessoas a aprender o francês e seus segredos.

O nome Francês Papagaio vem da constatação de que uma língua se aprende repetindo. Usamos assim a imagem do animal que simboliza o Brasil no exterior para representar nosso método de ensino.

Minha história : Claudia

Sou Claudia, brasileira, 39 anos e apaixonada por Línguas Estrangeiras. Nasci e morei no Brasil durante 27 anos e onde minha história de amor por idiomas começou.

Minha história é simples e ao mesmo tempo tem aquela complexidade que só alguém que começou uma vida do zero algum país extrangeiro pode entender. Talvez, pelo tamanho continental do nosso país, alguém que tenha mudado de região no Brasil também entenda o que eu vivi…com a diferença de não ter que aprender outra língua.

Hoje moro em Bruxelas na Bélgica, onde aprofundei minha relação com a língua francesa. Vivo em francês, trabalho em francês. Meu companheiro, amigo e agora sócio é francófono. Minha filha é belgo-brasileira e é bilíngue. 

O início de uma paixão

Meu primeiro contato com outro idioma foi, como pra maioria de nós, na escola: as “boas e velhas” aulas de inglês. No Ensino Fundamental estudei em uma escola pública que fazia parte da UFMG, o Centro Pedagógico.

1993 – Centro Pedagógico. Me lembro de cada um nessa foto. ❤️

O CP visava se constituir como espaço de novas experimentações pedagógicas e servir de Campo de Estágio para alunos da Licenciatura e da Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais.

Foi ali, quando decidiram trocar as aulas de inglês na quinta série por aulas de francês, que uma paixão nasceu. As dificuldades em aprender inglês foram substituídas pela curiosidade e vontade de conhecer outra língua e cultura. A professora era dinâmica e tinha acabado de chegar da França.

O Ensino Médio (Técnico no meu caso) foi de muitas descobertas e decepções. As opções de curso possível eram todas na área da ciência: Física, Química ou Biologia. Não existia nenhuma possibilidade de formação em humanas.

Eu escolhi física, mas faltava um elemento fundamental pra continuar sendo a boa aluna que tinha sido até ali: a paixão! Repeti de ano 3 vezes. Não porque não gostasse do curso, mas porque eu gostava tanto das relações humanas que construia que me foquei só nisso. Além do mais, trabalhar à noite ao mesmo tempo em que estudava em horário integral não era fácil.

Com essa experiência descobri a liberdade de ter meu próprio dinheiro aos 16 anos. Mas a principal sacada foi que minha área de estudos teria que ser em Humanas.

Primeira grande mudança: Fortaleza.

Em 2001 nos mudamos pra Fortaleza. A tristeza de ter deixado BH, minha família e amigos somada à decepção de não ter adquirido meu diploma me levaram à depressão. Durante 2 anos meus únicos contatos eram com meus pais, meus irmãos e os livros da biblioteca de casa. Li todos os livros de todos os gêneros em alguns meses.

Em 2002 entrei na escola pública mais próxima de casa. Eu só queria ter um diploma, mas acabei entendendo a sorte de ter tido as oportunidades que tive até ali. Passei a ser considerada uma ótima aluna. Participei de concursos de escrita, poesia etc. A troca com os alunos nem sempre era fácil, porque o sotaque do ceará as vezes me parecia outro idioma.

2003 foi o ano em que decidi fazer Letras Português/Espanhol na Universidade Federal do Ceará. Fui feliz na minha escolha. Tinha um enorme prazer em estudar minha língua materna, Paulo Freire, ler os clássicos brasileiros. Em espanhol aprendi a aprender um idioma estrangeiro. Sim…aprendi a ter rigor e disciplina no aprendizado. E mais ainda, aprendi a ensinar!

Foram quase 5 anos de faculdade concialiando com o trabalho intenso nos eventos. Terminei sem muitos percalços nem grandes êxitos aos olhos dos meus professores e colegas, mas mim uma mudança muito significativa aconteceu.

Estudar um pouco todo dia se tornou uma necessidade. Lia nas pausas dos trabalho, nos trajetos entre um Congresso Internacional e a recepção de um casamento.  Convidava minhas amigas pra estudar em casa e virávamos madrugadas. Chegava na faculdade pra aula de 7:30 tendo trabalhado até às 5h da manhã.

Entendi que eu tinha uma facilidade da fala. Me expressar em língua estrangeira com pouco de sotaque era uma realidade pra mim.

O francês na universidade

Quase no fim do curso de Letras a vontade de voltar a aprender francês me pegou e me inscrevi numa cadeira extra. O Francês Básico me fez mergulhar de novo no mundo da francofônía.

Cantei com Carla Bruni e Georges Brassens, li trechos de livros de Albert Camus e Anna Gavalda. A porta que estava entreaberta se escancarou de vez!

Claudia com amigas na escola
UFC 2006 – A maioria das amigas queridas nessa foto mora fora do Brasil e é professora ou tradutora em francês, italiano e espanhol.

Segunda grande mudança: Bélgica.

Me formei em agosto de 2007 e em 2008 me mudei pra Bélgica. No início só me sentia segura pra dizer: “Je m’appelle Claudia. J’ai faim et j’ai froid” (Me chamo Claudia. Tô com fome e tô com frio. kkk). Em 3 meses de imersão já falava francês fluente e quase sem sotaque.

Fiz muitos amigos, trabalhei com Marketing e Publicidade, viajei com a segurança de saber que se meu espanhol ou o inglês escolar não fossem suficientes o francês me salvava. Dei muitas aulas particulares dos 3 idiomas.

Não parei de estudar e em 2012 comecei uma formação no Institut Supérieur de Traduction et Interprétation (ISTI). Traduzia em Inglês, Francês e Espanhol.

Essa parte da história ainda está em andamento. Eu ainda moro na Bélgica. Eu continuo aprendendo novos aspectos da cultura e dos idiomas daqui. Digo “dos idiomas” porque a Bélgica é uma país trilingue. Aqui se fala francês, nerlandês e alemão. Eu só falo francês, mas não posso negar a influência dos outros dois idiomas no meu cotidiano.

Minha história: Gaëtan

Sou Gaëtan (Caetano em português), belga de 36 anos e apaixonado por línguas, vídeo e fotografia.

Na Bélgica, começamos a aprender uma segunda língua, o nerlandês (ou flamenco), bem cedo. Minha mãe sempre me motivou a estudar e aprender bem minhas lições. Lá pelos 15 anos, eu comecei a aprender  inglês e espanhol na escola além do flamenco.

Eu criei uma relação de amor pelas línguas rapidamente, porque eu encontrei ali uma certa lógica matemática. Por exemplo, uma vez que se conhece a terminação de uma palavra podemos associá-la com todas as outras palavras do mesmo tipo.

Logo depois, eu fui fazer um estágio em Fotografia e video no Beaux Arts de Porto em Portugal pra aprender a falar português. Foi ali que eu comecei a me apaixonar pela animação (motion design).

Após meus estudos em fotografia e video, eu criei com outros dois amigos uma associação que trabalha principalmente com crianças ensinando a animação com personagens de massinha.

Que boa surpresa me dar conta que em casa classe de cinema que dávamos sempre tinha um brasileiro, um português, um inglês, um espanhol e eu sempre conseguia trazer à luz (despertar a curiosidade de) à alguns alunos apenas repetindo o que dizia na língua materna de cada um deles. Foi então que eu entendi que as línguas são uma ponte em direção ao outro e que eu iria passar um a boa parte do meu tempo a melhorar meu nível em línguas. 

Pequeno exemplo na vida real

Eu me lembro do dia em que estava na fila do supermercado na Bélgica e um português que nada falava de francês me pediu licença pra passar dizendo: “posso?” e quando eu repondi: “Pode!” seus olhos se iluminaram e seu sorriso mostrava  que pelo espaço de 1 segundo ele se sentiu em casa. 

« Grâce aux langues, on est chez soi n’importe où » – Edmund de Waal
Traduçao: “Graças às linguas, estamos em casa em qualquer lugar”

Ou ainda, da vez em que fui morar em Barcelona com uma amiga. Com as poucas palavras que eu me lembrava do espanhol da escola, escutava as pessoas falaremcomigo, mas não entendia nada. Me sentia um pouco bobo. Depois de alguns meses meus ouvidos se abriram e eu não precisava mais traduzir pra entender. Eu falava espanhol! Que felicidade de ter tido a sensação de ser bobo dura

De volta à Bélgica, uns anos depois, me formei sozinho em desenho gráfico. E entendi que gosto de ser autodidata e auto responsável.

Auto responsabilidade

Para aprender qualquer coisa nessa vida, o meio, o método  e o professor são importantes pra despertar a curiosidade e facilitar a assimilação de alguns aspectos. Mas o mais importante é ter auto responsabilidade! É ter a consciência de que o grande responsável pela sua vitória é você mesmo.

Conte nos comentário sua  história com o aprendizado de idiomas ou como você aprendeu algo importante pra você.

O que você encontrará neste blog?

Aqui no Francês Papagaio você vai conhecer um pouco sobre meus métodos e ideias sobre o aprendizado e o estudo do francês e poderá adaptar para o estudo idiomas estrangeiros em geral.

O blog funciona em conjunto com nosso canal no Youtube e nossa Fanpage no Facebook. Vem acompanhar nossa aventura por lá também.

Obrigada pela leitura da nossa história e bem-vindo ao nosso blog.

Clique aqui para ler o nosso artigo: Francês, o idioma dos 5 continentes

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Claudia Bastos

Sou Claudia, apaixonada por idiomas. Falo francês, espanhol, inglês. Ser poliglota me ajudou em vários aspectos da vida privada e profissional. Eu gostaria de te ajudar a aprender a falar francês! 

Citações

« Grâce aux langues, on est chez soi n’importe où » – Edmund de Waal

 “Graças às línguas, podemos nos sentir em casa em qualquer lugar”

(Tradução livre : Francês Papagaio)

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